Apesar de não precisar de tratores e escavação, imagine o Bitcoin como uma rocha bem grande. No final, na parte de baixo, está a recompensa. Para chegar até ela é preciso ir quebrando parte por parte. A grosso modo é dessa forma que funciona a mineração de Bitcoins. Ao invés de extrair toneladas de terra, se usa a capacidade de processamento de uma máquina para quebrar os códigos encriptados. A dificuldade começa quando um número bastante limitado de fragmentos – chamado de blocos – de Bitcoins é disponibilizado para mineração. Um hash, sequência criptografada que contém um valor em BTC, só é liberada de tempos em tempos pelo software open source, que controla todo o sistema. Ou seja, ao minerar a moeda, você oferece a capacidade de processamento do seu computador para ajudar a decifrar os códigos encriptografados, que são lançados em uma sequência aleatória definida pelo sistema. Com o passar do tempo, é cada vez mais demorado desencriptar esses fragmentos, pois o sistema está programado para aumentar o nível de dificuldade. Poder de processamento O sucesso na mineração está ligada diretamente a capacidade da máquina, principalmente em relação à placa de vídeo. Quanto melhor for o desempenho e a capacidade de processamento, mais rápido será a mineração. As máquinas mais modestas, que utilizam placa de vídeo onboard, podem demorar muito tempo para conseguir extrair uma fração de BTC satisfatória. Uma forma de aumentar a velocidade é participar de pools (grupos de pessoas que dividem a mineração e os lucros). Mas também é possível contratar uma mineração pela nuvem ou comprar uma máquina específica para mineração.
Máquinas
A tarefa de minerar Bitcoins pode não ser tão rentável em computadores comuns. Por isso, algumas empresas fabricam hardwares específicos para mineração de BTC. Essas máquinas possuem alto poder de processamento e exigem alto investimento.
A Bitmain é uma empresa asiática especializada em fabricação de hardware específico para mineração. Alguns modelos podem chegar a 4.7 Thash/s, ou seja, consegue processar quase 5 trilhões de cálculos por segundo. Para comparação, uma placa de vídeo comum, como a GTX 560 Ti, pode chegar a 85.1 Mhash/s, algo entorno de 85 milhões de cálculos por segundo.
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